Aviso aos navegantes deste blog

Prezados amigos, estive internado em hospital,em caráter de emergência,entre 04 de julho e 26 de julho de 2010.Durante esse período,fiquei impossibilitado de atualizar este tão querido blog. Além do mais,ao regressar à minha residência constatei que o meu PC também não estava funcionando a contento.Somente depois de sanados todos os problemas do computador, poderei ler as inúmeras mensagens recebidas e respondê-las.Meu estado de saúde melhora a todo momento, mas permaneço sendo submetido a hemodiálise , às 3as, 5as e sábados, por períodos de 4 horas.Procurarei mantê-los informados. Ótimas Notícias: 1.Depois de longo período inativo, nosso computador já está recuperado!!! 2.Apesar desse longo período de inatividade, o blog www.esperantoforadatoca.blogspot.com foi incluído no rol dos concorrentes que estão participando do concurso TopBlog2010,na categoria COMUNICAÇÃO( pessoal). Detalhe: na lista, em ordem alfabética, dos selecionados,procurar dentre os que começam com as letras "www". Prazo para votação :O período de votação do SEGUNDO TURNO pelo Júri Popular (Internauta) e avaliação pelo Júri Acadêmico é do dia 10/10/2010, às 02:00am até 10/11/2010, às 11:55pm horário de Brasília. Abraços do amigo de sempre Fernando J G Marinho

quinta-feira, 26 de março de 2009

O QUE É ESPERANTO?

Recebemos a seguinte mensagem:

"Prezados:

Atualizei para 2009, o powerpoint de apresentação sobre o esperanto que realizei há algum tempo. Utilizem-no para divulgar entre seus parentes e amigos não esperantistas.


Samideane,
Aloísio Sartorato "




É , POIS, COM O MAIOR PRAZER QUE O BLOG " ESPERANTO FORA DA TOCA" DIVULGA ESTE EXCELENTE TRABALHO PRODUZIDO PELO AMIGO ALOÍSIO SARTORATO. PARA ABRIR O ARQUIVO CITADO, CLIQUE AQUI:

quarta-feira, 18 de março de 2009

Noticiário Esperantista (semana de 15 a 21/03/2009)

Fabiano Henrique


Livraria esperantista bate recorde de arrecadação


A livraria da Associação Universal de Esperanto bateu recorde de vendas em 2008. Segundo nota publicada pela assessoria de comunicação da entidade, ao todo, foram comercializados 13.707 itens, entre livros, CDs, DVDs e outros itens. O resultado divulgado não inclui o montante apurado durante o último congresso universal de esperanto. Em termos financeiros, movimentou-se um total de 125.125 euros, quantia que corresponde a pouco mais de 370 mil reais. O campeão de vendagem foi Internaciaj Ekzamenoj de ILEI/UEA, com 349 exemplares comercializados.


Barra Mansa vai promover Treinamento para Instrutores de Esperanto


A cidade de Barra Mansa será o palco do próximo Treinamento Preparatório de Instrutores de Esperanto. As atividades acontecerão no próximo dia 28, a partir das 8h30. O evento terá lugar na Rua São Sebastião, 105, sala 1153, Edifício Garagem, no Centro de Barra Mansa. A Associação Esperantista do Rio de Janeiro e o grupo esperantista local apóiam a iniciativa.


Maestro esperantista vai palestrar sobre a voz humana


A Assessoria de Comunicação da Cooperativa Cultural dos Esperantistas divulgou a agenda de atividades da semana. Na sexta-feira (20/03), o maestro Alfredo Aragon palestrará sobre a voz humana. A atividade começa às 18h. A Cooperativa Cultural dos Esperantistas está situada na Avenida Treze de maio, 47 – sobreloja 208, no Centro do Rio de Janeiro.








Festival da juventude esperantista ocorrerá à beira do Mar Adriático


Entre os dias oito e 14 de abril acontece mais uma edição do Festival Internacional da Juventude Esperantista. As atividades terão lugar na região de Giulianova, à beira do Mar Adriático, na Itália. O tema do evento será a identidade européia. Haverá palestras, debates, passeios e apresentações artísticas. Giulianova é uma comuna italiana da região do Abruzzo, província de Teramo, com cerca de 21 mil habitantes. Estende-se por uma área de 27 km2, tendo uma densidade populacional de 791 hab/km2. Faz fronteira com Mosciano Sant'Angelo, Roseto degli Abruzzi, Tortoreto.


Encontro esperantista terá programação variada


No próximo dia 29 acontecerá o Primeiro Encontro Espírita-esperantista do XVII Conselho Espírita de Unificação do Estado do Rio de Janeiro. Do programa constam variadas atrações. O presidente da Liga Brasileira de Esperanto, José Passini, foi convidado para palestrar. A parte musical contará com a apresentação do cantor Moacyr Camargo, que virá de São Paulo especialmente para o evento. O radialista Renaud Retmanek coordenará um concurso de artes. Os participantes devem remeter seus trabalhos à Cooperativa Cultural dos Esperantistas, na Avenida Treze de maio, 47 – sobreloja 208, no Centro do Rio. Os três primeiros colocados serão premiados. Detalhes pelo telefone (21) 2220-7486.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Noticiário Esperantista (semana de 8 a 14/03/2009)

Fabiano Henrique


Encontro esperantista agrada aos participantes

A cidade paulista de Jambeiro foi o palco de mais um Encontro Esperantista do Vale do Paraíba. Os professores Guilherme Jardim e Osmar Alves proferiram palestras. Paulo Sergio Viana coordenou a atividade Gotas de Gramática. O casal José Tenório e Conceição Rodrigues foi entrevistado. Mais de 40 pessoas compareceram.


Homeopatia e fitoterapia na Cooperativa Cultural dos Esperantistas


A Assessoria de Comunicação da Cooperativa Cultural dos Esperantistas divulgou a agenda de atividades da semana. Na sexta-feira (13/03), o palestrante Osmar de Agostinho Filho falará sobre noções práticas de homeopatia e fitoterapia. As atividades começam às 18h. A Cooperativa Cultural dos Esperantistas está situada na Avenida Treze de maio, 47 – sobreloja 208, no Centro do Rio de Janeiro.


Ciclo de Palestras divulga o esperanto na Universidade de Brasília


Nos dias 18, 19, 25 e 26 deste mês, a Universidade de Brasília irá promover um ciclo de palestras sobre o tema Esperanto na UnB. O objetivo do evento é divulgar as atividades de ensino e pesquisa da língua internacional neutra desenvolvidas naquela instituição. Com a coordenação do professor Paulo Nascentes, a atividade preparatória contará com a presença dos professores Josias Barboza e Emerson Werneck. Nos dias 18 e 25, as atividades começam às sete da noite. Nos dias 19 e 26, terão início às oito da manhã.


Curso de esperanto em Goiás


Inicia-se no dia sete de abril o curso de esperanto da Federação Espírita do Estado de Goiás. As aulas estão a cargo do professor Hary Milton. As atividades acontecerão às terças-feiras, a partir das 20h. As inscrições podem ser feitas na secretaria da instituição ou solicitadas pelo e-mail comunica@feego.org.br. O curso é gratuito e se destina a todos que se interessem pelo aprendizado da língua internacional neutra. Outras informações pelo telefone 0xx62 3281-0200.


Curso de esperanto em Brasília


As inscrições para o Curso de Esperanto I, na UnB (Universidade de Brasília), estarão abertas de 19 a 31 de março, na secretaria do INTERFOCO, situada no Prédio Multiuso I, Bloco A, sala AT-57 - Brasília/DF. Telefones: (61) 3301-1777, 3301-2884 e 3301-3329. Outras informações pelo correio eletrônico interfoco@unb.br ou em www.unb.br/administracao/decanatos/interfoco/. As aulas começam em 18 de março e vão até 7 de julho, estando assim distribuídas: Turma A às segundas e quartas de 19h a 20h50; Turma B às terças e quintas de 8h a 9h50. O Curso de Extensão é atividade do LET - Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução e dirige-se preferencialmente aos estudantes da UnB, estando aberto à comunidade


Cursos de esperanto no Paraná


- Centro de Línguas e Interculturalidade (Celin-UFPR) - Inscrições até 13 de março, das 14h às 18h no Celin Reitoria: Rua Dr. Faivre, 405, Edifício Dom Pedro II, 4º andar. O curso terá carga horária de 30h, com aulas nas sextas-feiras à noite. Início: 06/03/2009. Preço total do curso: R$ 50,00 (material didático não incluso: em torno de R$ 35). Informações: www.celin.ufpr.br ou pelo telefone 3363-3354.


- Centro Espírita Solidariedade - As aulas tiveram início na primeira semana de março e ocorrem nas terças-feiras, das 20h às 21h. O curso é gratuito; apenas recomenda-se a aquisição do material didático (em torno de R$ 35) – que também poderá ser emprestado pela biblioteca do Centro àqueles que não puderem adquiri-lo no momento. Endereço: Rua Herbert Neal, 156-B, Santa Quitéria. Telefone para informações: 3206-1107.


Cursos de esperanto em Santa Catarina


- Núcleo de Estudos da Terceira Idade (UFSC-NETI) - Endereço: Campus Universitário Trindade - Caixa Postal 476 - CEP 88040-900 - Trindade – Florianópolis/SC (www.neti.ufsc.br e neti@neti.ufsc.br). Curso de Esperanto (Primeira Etapa) exclusivo para a terceira idade. Professor: Antonio Felix da Silva.Livro: Unuaj Paŝoj, de Elvira Fontes. No dia três de março, às 14h foi exibido o firme "Esperanto é..." para os novos alunos e no dia 16, será iníciado o curso. O término está previsto para 29 de junho. Quem assistir a 70% das aulas receberá certificado fornecido pelo NETI-UFSC.

- Centro Holístico Luzes da Esperança -Endereço: Servidão Netuno, 153 - Praia dos Ingleses - CEP 88050-340 - Florianópolis - SC (www.chle.org.br). Curso de Esperanto (Segunda Etapa). Professor: Antonio Felix da Silva. Livro Unuaj Paŝoj, de Elvira Fontes. Este Curso teve início no segundo semestre de 2008, com 15 alunos, e foi reiniciado no dia quatro de março, às 19k, com a exibição do filme Esperanto é... As aulas serão às quartas-feiras das 19h às 20h30. As terminarão em 24 de junho. Quem assistir a 70 % das aulas terá direito ao certificado fornecido pela instituição organizadora.


Cursos de esperanto no Rio de Janeiro


- Curso de estenografia/taquigrafia adaptada ao esperanto no Rio de Janeiro - A professora Aparecida Thomaz iniciará um curso de estenografia/taquigrafia adaptada ao esperanto. As aulas terão início no dia cinco de março, das 15h30 às 17h. As atividades acontecerão no Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro, situado na Rua dos Inválidos, 182, no Centro da Capital Fluminense. Inscrições e informações pelo telefone 2224-1244. Taquigrafia ou estenografia (do grego taqui = rápido e grafia = escrita) é um termo geral que define todo método abreviado ou simbólico de escrita, com o objetivo de melhorar a velocidade ou a brevidade, em comparação a um método padrão de escrever. A diferença entre taquigrafia e estenotipia é que a taquigrafia é feita à mão, geralmente usando lápis ou caneta; já a estenotipia utiliza máquinas próprias na composição dos taquigramas.


- Aulas de esperanto na Ilha do Governador - O radialista Renaud Hetmanek ministra aulas do Curso Básico de Esperanto no Rio de Janeiro. As atividades acontecem às terças-feiras das 18h às 19h30, no Governador Iate Clube, situado na Praia da Rosa, 1350, Moneró - Ilha do Governador/RJ. Há também vagas para a turma de Esperanto Progressivo. Inscrições pelo telefone 3393-8911.


quinta-feira, 5 de março de 2009

APERFEIÇOAMENTO EM ESPERANTO (Sugestões de um veterano)

Floriano Pessoa (*)

1. Aprender bem o Esperanto é possível, mesmo quando dispomos de poucos livros e publicações, e não temos professor. Quem duvida, lembre-se de que nossos pioneiros, os primeiros esperantistas do Império Russo, tinham apenas um livrinho de 48 páginas ("Internacia Lingvo - antaŭparolo kaj plena lernolibro, por rusoj"),de autoria de um misterioso "doktoro Esperanto" - o qual continha, além de uma gramática com 16 regras,um vocabulário de cerca de oitocentas raizes. O livrinho era vendido a 15 copeques, ou centavos de rublo. E apesar de tão modestos recursos, foi assim que aprenderam nossa língua o engenheiro Antoni Grabowski - o primeiro homem a falar com Zamenhof em Esperanto-e tradutor da epopeia polonesa "Sinjoro Tadeo"; o médico Kazimierz Bein,notável estilista de "La Faraono", mais tarde conhecido como Kabe,- e muitos outros escritores dos primeiros tempos do movimento.Graças ao caráter aglutinante/isolante do Esperanto, tão bem descrito por Zamenhof, no prefácio dessa primeira brochura, pôde-se também usar o novo idioma para comunicação escrita, mesmo com pessoas que dele nada sabiam: mediante o uso das chamadas "chaves", opúsculos que continham um resumo das 16 regras básicas e um pequeno vocabulário. Vá lá, que nós não temos a pretensão de ser Grabowskis ou Kabes, mas podemos, sim , nos inspirar no seu exemplo e , com algum esforço, deixar de ser eternos principiantes.No Brasil, esperantistas do nível de Caetano Coutinho e de Ismael Gomes Braga nos contam que aprenderam o idioma lendo, respectivamente , um pequeno manual elaborado por Louis de Beaufront, e o "Ekzercaro",de Zamenhof(1).Nesta conversa de hoje, pretendo dar algumas sugestões de leitura e do procedimento a seguir por quem, tendo concluido um curso básico, queira progredir.

2. Antes de relatar minha própria experiência, transcrevo a observação do escritor Fernando de Diego, da Academia do Esperanto, autor de várias traduções de obras famosas da literatura internacional, num de seus livros(2): "A leitura atenta de obras literárias de vários tipos, associada ao uso permanente dos dicionários, ao se ler e escrever a língua internacional, constituem o meio mais eficaz para chegar ao seu domínio, tanto no aspecto gramatical quanto no lexicológico. Convem usar simultâneamente um dicionário espanhol-esperanto e outro esperanto-esperanto, a fim de definir melhor a abrangência e os matizes semânticos de cada palavra objeto da consulta".Esse mesmo autor recomenda, para uso em cursos de aperfeiçoamento, as seguintes obras:"Paŝoj al plena posedo"(W. Auld), "Proverbaro", de Zamenhof, "Pri lingvo kaj aliaj artoj"(Auld), "Esperanto em Perspektivo"(Lapenna e equipe), "Kumeŭaŭa, la filo de la ĝangalo"(Tibor Sekelj), "La Luzidoj"(Camões/trad.Knoedt), "Lingvo kaj vivo"(G.Waringhien), "1887 kaj la sekvo"(Waringhien).

3. Por sua vez, William Auld, citado autor de "Paŝoj al plena posedo" -excelente livro de leitura com comentários e exercícios gramaticais -recomenda, aos alunos que desejem progredir, os seguintes livros, entre outros:"Leteroj de Zamenhof" (compiladas por Waringhien),"Originala Verkaro"(Zamenhof), "Homoj sur la tero"(Stellan Engholm), "La ĝoja podio" e "Kiel akvo de l'rivero"(Raymond Schwartz), "Fabeloj de Andersen" "(Zamenhof), "La faraono"(Prus/Kabe),"Elektitaj poemoj"(Castro Alves/Knoedt), "La revizoro"(Gogol/Zamenhof), "Zamenhof, aŭtoro de Esperanto"(Marjorie Boulton".Nessa lista, incluiu o pouco conhecido mas ótimo estilista sueco Stellan Engholm, que escrevia em esperanto como se fosse sua língua materna, com fluência e elegância.

4. Neste ponto incluirei meu próprio depoimento: como foi e tem sido meu aprendizado de Esperanto; como acho que, idealmente, deveria ter sido. Nesta língua, eu sempre fui autodidata, talvez porque, na época em que tive o primeiro contato com o idioma ,eu estivesse muito empenhado em fazer o curso vestibular da Engenharia Química, para compensar meu péssimo curso secundário. Não sobrava tempo para frequentar outros cursos. Mas fiz, na Liga Brasileira de Esperanto, os exames dos três níveis; elementar, superior e magistral. Meu primeiro livro de esperanto foi o "Primeiro Manual", originalmente editado pela Librairie Centrale Esperantiste, e traduzido em português por Ismael Gomes Braga. Esse primeiro contato com o esperanto eu o tive em 1953, em Recife, onde fez rápida escala o navio do Loide Brasileiro que me trazia de Manaus ao Rio. Na capital pernambucana havia-se realizado um congresso de esperanto e,em decorrência desse evento, algumas livrarias ainda expunham livros da língua internacional.No ano seguinte, 1954, visitei pela primeira vez a Liga Brasileira de Esperanto, na Praça da República, onde conheci o presidente Carlos Domingues, o padre João Batista Kao, chinês, cuja palavra fluente em esperanto deixou-me indelével impressão. Na Liga comprei, por sugestão de alguém, ou por curiosidade própria, as seguintes obras: "Esperanto sem Mestre"(Lorenz), numa edição antiga, sem os acréscimos introduzidos mais tarde por Luis Porto Carreiro Neto;"La tuta Esperanto", de Seppik; "Bensona Esperanto-Metodo",muito bom livro para uso internacional; alguns livros de leitura: "Koro",de Edmondo de Amicis, "Esperanta Krestomatio" (a "Fundamenta Krestomatio" estava esgotada e não saira ainda a edição de 1954); "Esperanto-Modelo", compilado pelo incansável Ismael Braga; um dicionário bilingue e o indispensável "Plena Vortaro", da SAT, embrião do futuro PIV. Meu aprendizado se deu pela leitura e manuseio desses livros, da revista "Brazila Esperantisto", da revista "Esperanto", da UEA, e de contatos, conversas com aqueles poços de sabedoria que eram Carlos Domingues, Caetano Coutinho, Costa Filho, João Batista Mello e Souza, Porto Carreiro Neto, em raras ocasiões o próprio Ismael, que foi meu examinador no exame elementar; Jozefo Joels, e, mais tarde, Geraldo Pádua. Em 1955 conheci Sylla Chaves, que fora cumprimentar-me à saida de um curso de esperanto, que eu apresentava na Rádio Roquette Pinto.Mais tarde o contato com Sylla, que então viajava muito e até vivia no exterior, e cuja competência é de todos conhecida, tambem contribuiu para meu desenvolvimento. Nessa época, dado o prestígio que lhes conferia sua posição de professores univerrsitários,ou do Colégio Pedro Segundo, seu indiscutível saber e as amizades que mantinham nos meios acadêmicos, Carlos Domingues e Mello e Souza atraiam para o círculo esperantista celebridades como Antenor Nascentes, Rocha Lima, Cândido Jucá Filho, os quais compareciam a almoços festivos e a outras solenidades, em que manifestavam sua simpatia ao esperanto.Cada contato desses valia mais que muitas aulas, porque qualquer manifestação desses eminentes filólogos trazia sempre embutida uma lição.

5. Já vimos que nossos pioneiros aprenderam a partir de um livrinho, descobrindo, por seu próprio trabalho, o imenso potencial do esperanto, que o "Unua Libro" não podia, nem pretendia esgotar. Mas esse é um método penoso e inacessível ao aluno médio. Qual seria, então o método ideal para o aprendizado do esperanto?Quem tiver acesso a bons professores, deve aproveitá-los. Mas, principalmente hoje, quando dispomos de tantos métodos bons,sejam brasileiros(por exemplo,os de Sylla Chaves, Sartorato, Jair Salles), estrangeiros, ou internacionais(como,"Saluton!", de Audrey Childs-Mee); programas de rádio, televisão, Internet, programas para computador, ainda mais fácil se tornou aprender o idioma, em nivel elementar, fora de uma sala de aula. Mais difícil é o aperfeiçoamento, para o qual não há solução fora de muita leitura atenta ,refletida e anotada, dos bons modelos de linguagem. Além das obras já citadas, cuja lista endosso plenamente e,que, em grande parte, coincide com a minha,eu ainda indicaria, fora de ordem ou prioridade, e sendo forçado a omitir muitos itens, para limitar este trabalho:: "Unua legolibro"(Kabe),"La lanternisto kaj aliaj fabeloj"(Kabe),"Faktoj kaj Fantazioj"(Marjorie Boulton), "Por pli bona mondo" kaj "Libera ekflugo"(Sylla Chaves),"Kiel diri?"(Lentaigne), "Esprimaro franca-esperanta"(Bourgois),"ABC-Gramatiko kaj Mempraktikilo"(De Vleminck/van Damme) ,"Fundamento de Esperanto"(edição em 5 línguas, com estudo introdutório de André Albault); o" Plena Ilustrita Vortaro"( ou, pelo menos, o "Plena Vortaro", seu precursor); os ensaios de Waringhien:"Beletro",.Lingvo kaj vivo", "1887 kaj la sekvo","Kaj la ceter'... nur literaturo","Ni kaj ĝi"), "Gvidlibro al Supera Ekzameno"(du-voluma), da Hungara Esperanto-Asocio;Para manter contato com um esperanto vivo, fluente e moderno, além da revista "Esperanto", recomendo a leitura de "Kredu min sinjorino",(Cezaro Rossetti) e de "El la maniko"(Reto Rossetti);aos leitores não puritanos, "Kruko kaj Baniko el Bervalo", e "El la vivo de bervala sentaŭgulo", ambos de Louis Beaucaire, uma coleção de historietas e anedotas picantes e irreverentes, numa linguagem tão espontânea e fluente,que demonstra o poder de comunicação do esperanto, quando manejado por quem tem o domínio da língua..Também modelo de fluência e naturalidade encontramos no "Mondo de travivaĵoj", do saudoso Tibor Sekelj. Ainda,apesar do uso abusivo de neologismos,mas pela excelente sintaxe,"Doña Barbara" e "Cent jaroj da soleco", traduções de Fernando de Diego;para os amantes da poesia, a "Esperanta Antologio", compilada por Auld e o "Parnasa Gvidlibro".O mencionado "Esperanto sem Mestre", revisto e ampliado por Luis Porto Carreiro Neto, contém muito material valioso, junto com itens de pouco interesse, num todo heterogêneo.

6. Mais uma "dica", sem pretensões de originalidade. Acho muito proveitoso o uso de textos, em duas ou mais línguas, para treinar tradução e para aprender novas expressões.O livro mais indicado para esse exercício é a Bíblia, por ter as frases numeradas, e por ter sido muito bem traduzida por Zamenhof(Antigo Testamento) e por pastores ingleses(Novo); últimamente, pelo especialista Guerrit Berveling.Mas há muitos outros textos ótimos para tradução/comparação : as traduções de Porto Carreiro (La libro de la Spiritoj e muitos outros); traduções de Geraldo Mattos (ex."La Bagasejo"), de Geraldo Pádua("Kinkas akvobleko"), de Sylla Chaves ("Por pli bona mondo")de Leopoldo Knoedt; da série "Aperfeiçoe o seu conhecimento"( do "Brazila Esperantisto"), na maioria de Porto Carreiro Neto.Mais recentemente, "La alienisto", traduzido por Paulo Sérgio Viana.

7. Ler atentamente, anotar, se possível preparar um índice ou um fichário. Com o computador isso ficou ainda mais fácil. E complementar tudo isso frequentando palestras, congressos, encontros, ouvir o esperanto em rádios,usá-lo na Internet,vê-lo pela televisão, em correspondência, viajando,enfim, mantendo contato com o mundo.Eis o caminho.

(*)Palestra na Cooperativa Cultural dos Esperantistas, em 03.12.2001)

Citações:1.Coutinho, Caetano -"Prefácio do "Esperanto -Modelo";

Braga, Ismael Gomes -"Veterano?"

2.De Diego, Fernando.-"Nuevo metodo de Esperanto".

Veja outras palestras de Floriano Pessoa :
Em português: www.npoint.com.br/sementeira/palestras.html
Em esperanto: www.npoint.com.br/sementeira/prelegoj.html

E POR FALAR EM COMPETÊNCIAS...

(Artigo publicado no Diário de Petrópolis,em 23.09.2000)

(*)Fernando J G Marinho

A revista NOVA ESCOLA (www.novaescola.com.br) deste mês (setembro 2000) traz como matéria de capa um dos assuntos mais comentados pelos educadores da atualidade: o ensino por competências. O artigo assinado por Paola Gentile e Roberta Bencini, sob o título "Para aprender ( e desenvolver) competências" é extremamente interessante e não pode deixar de ser lido por todo aquele que se preocupa em contribuir para a construção de um mundo melhor.

Em resumo: "o objetivo dessa abordagem é ensinar aos alunos o que eles precisam aprender para ser cidadãos que saibam analisar, decidir, planejar, expor suas idéias e ouvir a dos outros".

Segundo nos informa o artigo em questão, "ninguém se arrisca a afirmar categoricamente quantas e quais são as competências a desenvolver nos alunos. A classificação mais aceita é a do educador colombiano Bernado Toro :1) Dominar a leitura, a escrita e as diversas linguagens utilizadas pelo homem; 2) Fazer cálculos e resolver problemas; 3) Analisar, sistematizar e interpretar dados, fatos e situações; 4) Compreender seu entorno social e atuar sobre ele; 5) Receber criticamente os meios de comunicação; 6) Localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada; 7) Planejar, trabalhar e decidir em grupo."

Naturalmente, a adaptação das nossas escolas a esse tipo de ensino por competência não se fará da noite para o dia. Se todos os atuais educadores já possuíssem, devidamente desenvolvidas, as competências que pretendemos sejam desenvolvidas nos estudantes de hoje, as dificuldades seriam bem menores. Felizmente, sabemos que não são poucos os chamados "Professores Nota 10" que atuam nas mais distantes regiões deste país desenvolvendo maravilhosos projetos, solucionando criativamente inúmeros problemas , desempenhando suas funções de forma admirável.

E, por falar em competências... , é para esses mestres e para seus entusiasmados discípulos que registramos aqui uma sugestão: não deixem de examinar , detalhadamente, o Projeto Sementeira Esperanto , disponível no sítio <www.npoint.com.br/sementeira > e de imaginar um meio de adaptá-lo às conveniências do estabelecimento de ensino onde atuam. Sugerimos ,ainda, especial atenção para com os textos já publicados nesta coluna e que podem ser vistos na página <www.npoint.com.br/sementeira/dpartig.html> . Estamos convencidos que a quantidade de informações contidas no citado endereço é mais do que suficiente para provocar frutíferos debates em torno da necessidade da adoção de uma língua neutra internacional. A variedade de problemas e de propostas que poderão ser geradas em função dos interesses despertados pelo assunto são inimagináveis. O que se pode garantir é que não faltarão oportunidades para o desenvolvimento de competências.

Aliás, segundo o maior teórico no assunto, Philippe Perrenoud, sociólogo suiço, o professor também precisa dominar determinadas competências. "Suscitar e animar as etapas de um projeto como método regular" é uma delas; "identificar e modificar aquilo que dá sentido aos saberes e às atividades escolares", é outra.

Finalizando a nossa conversa desta semana, gostaria de retificar a informação contida no nosso último artigo "Curso de Esperanto pela Rede" : O Prof. José Lunazzi, Coordenador do citado curso é professor da UNICAMP e não da USP, como foi publicado.

Voltar à relação dos artigos publicados no Diário de Petrópolis

COMPREENSÃO RECÍPROCA, MAS COMO?

(Artigo publicado no Diário de Petrópolis, em 02.10.2000)
(*)Fernando J G Marinho

O n°4/92 da INTERNACIA PEDAGOGIA REVUO, órgão da LIGA INTERNACIONAL DOS PROFESSORES ESPERANTISTAS publicou um interessantíssimo relatório, elaborado por Elisabetta Vilisics Formaggio (Itália), sobre pesquisa escolar internacional relacionada à comunicação verbal entre estrangeiros.

A pesquisa foi desenvolvida em 21 escolas de ensino médio, no final da década de 80, envolvendo 2276 alunos de seis países da Europa.Trata-se de um relatório relativamente extenso, não havendo portanto condições de transcrevê-lo na íntegra. Embora a pesquisa tivesse sido realizada na década de 80, as conclusões parecem permanecer válidas até hoje.

Eis alguns trechos extraídos da parte conclusiva:

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"Não obstante o julgamento suficientemente objetivo de sua situação linguística , nosso entevistado padrão, até então, não havia raciocinado muito sobre os problemas de intercomunicação existentes no mundo (Nem na escola, nem fora da escola ele havia recebido estímulos para fazer isso). Segundo sua opinião, pode ser que a diversidade linguística dificulte o relacionamento entre os povos, mas ele não considera que isso seja um problema grave (Muito provavelmente ele se inclina para a opinião mais comum do mundo adulto: a babelesca situação é uma situação milenar, a solução dos eternos problemas é assunto para tradutores, intérpretes, professores de línguas).Após um pouco de raciocínio, ele concorda no entanto com o fato que um consenso em relação ao uso de uma única língua internacional seria o que há de mais racional."

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"Ele julga que possuir de nascença um instrumento universal, que os outros só conseguem depois de muito esforço e despesas, é uma grande vantagem para qualquer um e, segundo sua opinião, o estado, cuja língua oficial é usada internacionalmente, dispõe de uma situação completamente favorável e um poder de influência sobre os outros.Mas, ele não tem coragem de imaginar-se bem com o seu país nessa situação hegemônica"

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"Como a compiladora deste trabalho não crê na possibilidade prática de se criar nas escolas "poliglotas" em massa, ela se inclina para a solução dos problemas de comunicação recíproca através da adoção de uma língua internacional indispensavelmente neutra! Teoricamente, 36% dos entrevistados aprovaram esse recurso. É de se lamentar que a maioria deles não soubesse que tal língua-ponte neutra é uma realidade disponível, que funciona notavelmente, especialmente amada pelos jovens, pois para o seu perfeito domínio precisa-se de apenas uma fração do tempo que geralmente dedicamos ao aprendizado de qualquer outro idioma estrangeiro. Sim, trata-se da língua neutra internacional esperanto, que não pode deixar de merecer a atenção de todos que se ocupam do ensino e da educação da geração jovem e da convivência mais fácil da babélica população que habita nosso continente e nosso planeta inteiro."

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E os nossos professores e estudantes? O que pensam a respeito?

(*)marinho@npoint.com.br
Voltar à relação dos artigos publicados no Diário de Petrópolis

Noticiário Esperantista (semana de 1º a 07/03/2009)

Fabiano Henrique

Liga Brasileira de Esperanto publica boletim informativo

A Liga Brasileira de Esperanto lançou a edição de fevereiro do boletim BEL Informas. O noticioso apresenta como um dos destaques o apoio da Rádio Clube de Lorena, no Vale do Paraíba, ao movimento esperantista. BEL informas é distribuído gratuitamente pela internet. Outras informações no endereço www.esperanto.org.br.

Biblioteca da Baixada Fluminenses recebe livros de esperanto

A Biblioteca Municipal Central Cial Brito, de Nova Iguaçu (RJ), recebeu um pacote de livros em e sobre o esperanto. A remessa foi feita na última semana pela Cooperativa Cultural dos Esperantistas. Enviaram-se dez livros didáticos e literários. A iniciativa faz parte da campanha O esperanto nas bibliotecas. Desde julho de 2001, 66 instituições brasileiras e 11 estrangeiras foram contempladas, perfazendo um total de mais de 800 obras entregues.

Aula de esperanto a céu aberto marcará o fim-de-semana

O Clube Esperantista de Lorena irá realizar mais uma aula a céu aberto. A atividade está marcada para o próximo sábado (07/03), na Fazenda das Flores, localizada no km 157 da Rodovia Presidente Dutra, em Lorena (SP), na Região do Vale do Paraíba. O evento terá duas horas de duração.

Artes serão a tônica de evento espírita-esperantista

Está marcado para o dia 29 de março o I Encontro Espírita-Esperantista do XVII Conselho Espírita de Unificação do Estado do Rio. A comissão organizadora programou uma lista de variadas atrações. Na parte artística um dos destaques será o concurso com temática espírita-esperantista. O primeiro colocado receberá uma caixa de giz pastel seco com 72 cores. O segundo fará jus a um cavalete de madeira. O terceiro ganhará livros espírita-esperantistas. As obras devem ser enviadas para a Cooperativa Cultural dos Esperantistas, na Avenida Treze de maio, 47 – sobreloja 208, no Centro do Rio. Outras informações pelo telefone (21) 2220-7486.

Iniciada a temporada de cursos de esperanto

Cursos na Cooperativa Cultural dos Esperantistas

Começa nesta semana o ano letivo da Cooperativa Cultural dos Esperantistas. Os cursos são gratuitos, cabendo somente ao aluno adquirir o livro adotado pelo professor. As aulas terão a duração de quatro meses, com término na última semana de junho. As atividades terão lugar na Avenida Treze de maio, 47 – sobreloja 208, no Centro do Rio de Janeiro. Inscrições e informações pelo telefone (21) 2220-7486.


Cursos Básicos

* Segundas e quartas: das 14h às 15h30, com a profa. Elma; das 16h às 17h30, com a profa. Hercília.
* Terças e quintas: das 14h às 15h30, com o professor Raymundo; das 16h às 17h30, com o professor Raymundo; das 18h30 às 20h, com o professor Jair Salles.

* Sábados: das 9h às 10h30, com o professor Raymundo.


Clubes de Conversação

* Quartas-feiras, das 18h às 20h, com o professor Jair Salles;

* Sábados, das 10h30 às 12h, com o professor Aloísio Sartorato.

Cursos no Niterói Esperanto Clube

Começou no dia três de março o ano letivo do Niterói Esperanto Clube (NITEK). A mais antiga instituição esperantista em atividade no Brasil promoverá, o clube de conversação às terças-feiras e o curso básico da língua internacional neutra às quintas. As aulas serão realizadas às terças-feiras, das 17h30 às 19h, sob a orientação do professor Aloísio Sartorato. O Niterói Esperanto Clube está situado na Avenida Amaral Peixoto, 207 – sala 1609, no Centro da antiga capital fluminense.

Cursos na União Espírita Fernandes Figueira e Bezerra de Menezes

A União Espírita Fernandes Figueira e Bezerra de Menezes promoverá mais um curso básico de esperanto. As aulas terão início no próximo dia 14, sob a coordenação do professor Elmir dos Santos Lima. O horário será das 17h30 às 19h. As atividades terão lugar na Travessa José Bonifácio, 21, em Todos os Santos, no Rio de Janeiro. Outras informações pelo telefone (21) 2599-1017.

Cursos na Associação Brasiliense de Esperanto

Cursos de esperanto para o primeiro semestre de 2009. A primeira aula pode ser assistida sem compromisso. O preço é de R$ 45,00 mensais (desconto para ex-alunos, sócios e parentes). A Associação Brasiliense de Esperanto está situada na W3 Norte, SRTVN 702, Edifício Brasília Rádio Center, sala 2142. Telefone 3328-2847 esperantodf@yahoo.com.br . Inscricoes e informações pelo telefoene 8445-1192, ou pelo endereço www.esperanto-df.com.br/.

* Curso Básico de Esperanto
Dias: às terças e quintas
Horário: 12h20 às 13h40
Início: 03/03/2009
Duração: 4 meses

* Curso Médio de Esperanto
Dias: às terças e quintas
Horário: 19h30 às 21h
Início: 03/03/2009
Duração: 4 meses

* Curso Médio de Esperanto
Dias: às sextas
Horário: 19h às 20h30
Início: 06/03/2009
Duração: 4 meses

* Curso Básico de Esperanto
Dias: aos sábados
Horário: 08h50 às 10h20
Início: 07/03/2009
Duração: 4 meses

* Curso Avançado de Esperanto
Dias: aos sábados
Horário: 10h30 às 12h
Início: 07/03/2009
Duração: 4 meses

Cursos no Taguatinga Esperanto-klubo

Início na primeira semana de março. Cada turma terá aula somente em um dia por semana. Os cursos são destinados aos associados da instituição. Qualquer pessoa que tenha simpatia pelo idioma pode associar-se ao Taguatinga Esperanto-Klubo e participar de suas atividades. Para associar-se o interessado deverá pagar uma taxa anual de R$ 60,00 (sessenta reais), que poderá ser reajustada sempre que a diretoria julgar necessário. A matrícula poderá ser feita no dia da primeira aula. Endereço: C-12, Edifício Paranoá Center, sala 112 - Taguatinga Centro. Telefone: 3033-4882. E-mail:
tek.esperanto@ig.com.br.


Dia da Semana - Horário - Nivel – Orientador


* Segunda-feira: das 19h às 20h30 - Básico I – Professor Eurípedes Barbosa
* Terça-feira: das 08h30 às 10h30 - Médio II - Professor Carlos Maria; das 16h00 às 17h30 - Básico II - Professora Maria Eurípedes.
* Quarta-feira: das 09h às 12h - Básico II - Professora Maria Eurípedes; das 15h00 às 17h00 - Básico I – Professora Neusa Amor.
* Quinta-feira: das 08h às 10h - Básico I - Professora Teresinha; das 10h às 12h - Básico I - Professora Teresinha.
* Sexta-feira: das 15h às 16h30 - Básico I - Professor Cleto.
* Sábado: das 10h às 12h - Médio I - Professor Carlos Maria; das 15h às 17h - Básico I – Professor Osvaldo.

Cursos no Núcleo Ismael Gomes Braga de Esperanto - NIGBE

O Núcleo Ismael Gomes Braga de Esperanto - NIGBE - oferece o curso básico de Esperanto toda sexta-feira a partir das 19h30. No dia seis de março, dar-se-á início às inscrições para o primeiro semestre de curso. O endereço do NIGBE é: EQR 213/313 área espercial lote "D", Santa Maria – Distrito Federal. Não é preciso pagar mensalidade, porém o material de estudo, o livro Esperanto Para Principiantes, de Aloísio Sartorato, deverá ser adquirido na Livraria da Liga Brasileira de Esperanto , localizada no Edifício Venâncio III, sala 303.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Ano 2052: UM OLHAR DO FUTURO


(Texto originalmente escrito em esperanto por Claude Piron que permitiu a tradução para o português e publicação.
Traduzido por João Manoel Aguilera Júnior
Klubo@correionet.com.br)

(Brincando com seu computador, meu amigo J.L. – ele insiste que eu não diga seu nome - por um acaso encontrou um programa que o possibilitou um acesso a um arquivo do tempo futuro, mais precisamente a uma série de documentos digitados nos anos 2050.

Infelizmente ele não percebeu exatamente o que ele fez, e agora ele não encontra novamente o caminho para chegar ao tal valoroso documento. Mas tive uma sorte grande porque tendo visto que o texto era sobre comunicação lingüística, ele teve a idéia de imprimi-lo porque ele sabe que tenho grande interesse sobre o assunto. Eis o texto...).

Senhores jurados,

Vocês ouviram os depoimentos. Não resumirei as provas dos fatos porque seria perda de tempo. Elas são mais do que eloqüentes. Mas quero alertá-los sobre um ponto, ou seja, como que freqüentemente as testemunhas usaram a expressão "como se": "eles agiram como se não houvesse alternativa", "como se não houvessem fatos possíveis de serem controlados", "como se nossa proposta fosse ridícula", "como se a língua concernente não existisse", etc... etc... O retorno a esta palavra, enfatiza, como persistentemente os acusados negligenciaram a realidade. Eles supostamente pertencem a uma elite política, econômica, cultural, universitária ou social do mundo; eles tinham cargos de grande prestígio e responsabilidade; as decisões deles influíram na vida de todos os habitantes do planeta, entretanto eles agiram sem sentimento de responsabilidade, como se fossem alunos do jardim de infância. E agora – vocês os ouviram – eles podem se defender dizendo: "Nós não sabíamos", "Nós não podíamos imaginar que era assim".

Como era possível este desconhecimento? Será que eles nunca viram viajantes em situações desagradáveis por não poderem se comunicar com os habitantes locais? Será que eles não notaram que o investimento de nossa comunidade mundial no ensino de línguas era gigante, mas os resultados miseráveis? Quando eles participavam de reuniões internacionais eles não tinham consciência que intérpretes estavam nos guinches, que a voz ouvida não era a do orador, que o uso simultâneo de tantas línguas necessariamente custava muitíssimo? Será que eles não sabiam que por todo o mundo milhões e milhões de crianças estressam seus cérebros tentando dominar a língua inglesa, a qual se mostra tão esquiva, que em média, após 7 anos de aprendizado com quatro horas por semana, de cada 100 alunos, apenas um é capaz de eficientemente usá-la? Será que eles não leram nos jornais sobre os aviões que sofreram acidente pela não comunicação lingüística entre a torre de comando e o piloto?. Alguns deles têm o inglês como língua materna. Será que eles nunca se sentiram superiores em relação aos estrangeiros com os quais eles falavam, e será que eles nunca se perguntaram se isto era normal e justo? Outros não tinham o inglês como língua materna. Será que estes nunca se sentiram inferiores aos seus colegas de língua inglesa? Será que estes nunca sentiam aborrecidos numa discussão, porque as palavras necessárias não lhes vinham na memória, enquanto que os outros podiam explorar todas as riquezas de sua língua materna? Como é possível viver em nossa sociedade e não perceber que o problema lingüistico existe?

INDIFERENÇA ESCANDALOSA

Vamos supor algo impossível e imagine que eles conseguiram viver uma vida internacional, nunca reconhecendo os aspectos negativos da realidade lingüistica. Em seus níveis na sociedade, será que eles poderiam competentemente ter responsabilidades em escala mundial, não sabendo como a comunicação funciona? Era o dever deles saber, ainda mais porque eles tinham o dinheiro e os empregados para coletar informações, para organizar pesquisas, se necessário. O motivo pelo qual eles não sabiam é que o tema não os interessava. E isto não os interessava por falta de compaixão: eles não eram capazes de fremir com o sofrimento; cumplicidade com o semelhante não havia neles. Com uma indiferença escandalosa eles ignoravam a sorte de milhares de refugiados e trabalhadores estrangeiros , onde a incapacidade de se entenderem, pela falta de uma língua comum, era a fonte de injustiça e miséria psicológica, e até de morte. Vocês ouviram as testemunhas. Não vai ser fácil esquecer o caso do hospital alemão, onde 50 por cento dos pacientes morreram após enxerto, apenas porque, por falta de uma língua comum com os empregados do hospital e enfermeiros, eles não entenderam as instruções dadas para eles. Estas realidades, nossas "elites" ignoraram. Se a polícia tratou injustamente um estrangeiro porque este não conseguia fazer se entender, isto não incomodou a elite. Se o diretor de uma pequena empresa não conseguiu receber para a sua companhia um contrato importante porque o seu nível de inglês não era adequado para o tratado, por que isto as perturbaria? Se o dinheiro muito importante para toda as espécies de objetivos sociais foi abundantemente jogado no abismo profundo da comunicação lingüística burocrática, sobre isto eles assobiaram. E no entanto! Será que não era uma de suas responsabilidades escolher humanamente, o que fazer com o dinheiro recebido dos cidadãos?

Pegarei apenas um exemplo, entre os muitos dos quais poderia citar. Enquanto os acusados tiveram o poder , muitas crianças africanas morreram de desidratação: esta falta de água no organismo foi tão estrema que as crianças não podiam produzir lágrimas quando elas deviam chorar. Curar uma criança custava apenas 5 centavos de dólar. Mas não foi possível encontrar dinheiro para salvar crianças que foram lançadas neste horror. Não é estranho que ao mesmo tempo, a União Européia diariamente gastava milhões de dólares para traduzir a carga diária de 3 milhões de palavras?

Quando os acusados foram informados sobre as tragédias diárias , por exemplo sobre a fome mundial, com uma compaixão aparente, eles balançaram a cabeça a se lamentarem sobre a falta de dinheiro, mas fizeram isto sem sentir algo errado nestas organizações que traduzem milhões de palavras ao custo de 2 dólares por palavra. Que elite é esta? Será que não é evidente até mesmo para uma pessoa simples que aquilo que se gasta com um objetivo não é disponível para outro? E que, como resultado, definir prioridades convenientes é o dever moral mais sério?

Apesar disto, em todas as organizações internacionais, e delas existem muitas, eles nunca exitaram em atribuir gigantesca quantidade de dinheiro aos serviços lingüisticos. Aliás, nunca veio na cabeça deles a idéia de efetivar estudos objetivos sobre quanto os multifacetários problemas lingüisticos custam para a sociedade mundial e quais as maneiras de resolvê-los. A sociedade poderia ser lingüisticamente melhor organizada? Eis uma pergunta que eles nunca fizeram para si. "Nós fizemos aquilo que era possível. Não havia outra solução", eles afirmam.

SOLUÇÃO EXISTIA HÁ TEMPOS

Será verdade que não existia outra solução? Mas o Esperanto existia! Ele já era usado há um século. Para aqueles que mostrara-se suficientemente sábios para apropriá-lo, ele proporcionou comunicação admirável sem obrigar a investir nem mesmo um vintém em serviços lingüísticos, sem discriminação entre os povos e após um investimento de tempo e dedicação moderados (já era sabido que 6 meses de Esperanto conduzia a um nível de comunicação igual ao que se gasta para seis anos de inglês). Mas para os distintos membros de nossa "elite", esta alternativa, esta maneira de resolver o problema lingüistico com uma relação custo-benefício mais favorável, simplesmente não existia. Quando alguém chamava a atenção sobre ele - e isto acontecia com freqüência; as provas estão em vosso processo – eles sistematicamente impunham uma série de argumentos, sempre os mesmos, sempre excludentes, nunca tendo controlado tal validade.

"O Esperanto não funciona", eles diziam, enquanto que era fácil participar de uma reunião internacional ou um Congresso em Esperanto para descobrir que este instrumento de comunicação lingüistica funciona melhor que qualquer outro sistema rival, seja o inglês, seja a tradução simultânea, ou outro qualquer.

"Ele é artificial", eles diziam, se recusando a, quando convidados, verem crianças brincando e rindo em Esperanto com uma tal espontaneidade de expressão, que a afirmação deles se revelaria logo preconceituosa, e não achando estranho o fato de se falar em microfones e escutar por fones de ouvido a voz de um outro, que não o falante que, (vocês reconhecerão) não se impõe como uma maneira natural de se comunicar.

"Ele não tem cultura", eles afirmavam, nunca tendo lido uma linha de um poema em Esperanto, não sabendo nada sobre o desenvolvimento do teatro em Esperanto, ou literatura, nunca tendo ouvido uma palestra nesta língua.

"O Esperanto é rígido e pobre de expressão", eles repetiam, nunca tendo o submetido a uma análise lingüistica, o que os obrigaria a concluir que ele é mais flexível e rico em expressões, graças a plena liberdade de combinar elementos do que muitas línguas de prestígio.

"Ele não é uma língua viva", eles argumentavam não sabendo nada sobre a comunidade que diariamente o usa, e nunca se perguntando, quais são os critérios de vida lingüística, e se o Esperanto responde a eles ou não.

"Seria lamentável se os povos tivessem que abrir mão de suas próprias línguas para apropriar um novo como este" eles diziam, não se interessando pelo fato que o Esperanto nunca teve como objetivo substituir as outras línguas, mas era simplesmente um recurso prático de superar a barreira lingüistica, assim como o latim na Europa da Idade Média, e ignorando as informações sobre mortes de línguas (morria uma língua a cada semana nos anos 2000) causadas pela destruição eficiente de algumas assim chamadas "grandes" línguas, principalmente a língua inglesa, a qual muitos socio-lingüistas chamavam de "língua assassina".

Felizmente ocorreu uma revolução lingüÍstica

Não haveria sentido insistir sobre estes preconceitos. Vocês sabem o quanto eles valem. 25 anos depois que os cidadãos se rebelaram e a revolução lingüistica ocorreu, vocês estão vendo quanto o mundo evoluiu para uma melhor condição de vida. Vocês agora podem viajar pelo mundo sem se deparar com o problema de comunicação. As organizações internacionais não devem mais enfrentar os custos astronômicos de seus serviços lingüisticos, de maneira que gigantescos recursos financeiros ficaram disponíveis para projetos sérios e substanciais. Jovens de todos os lugares do mundo, depois do exame do curso básico de Esperanto estudam outras línguas escolhidas pelos seus próprios gostos ou interesses, o que acelera a diversidade de pensamento de toda nossa sociedade (fator de fecundação de idéias), ao mesmo tempo favorecendo uma compreensão autêntica e recíproca.

Os muitos efeitos negativos do monopólio do idioma inglês sobre a vida cultural de muitos povos ( na maioria das escolas do mundo era praticamente impossível estudar outras línguas estrangeiras) cada vez mais desaparecem. Refugiados e trabalhadores estrangeiros agora são entendidos, para onde quer que eles vão. Especialistas participantes de discussões internacionais são escolhidos por suas competências, e não mais pelas suas capacidades de usarem o inglês, que excluía muitos, porque como vocês sabem, muitas pessoas talentosas em matemática e tecnologia, só com muito esforço conseguem aprender outras línguas.

Na Inglaterra, EUA, e outros países de língua inglesa, estudantes descobrem culturas estrangeiras sob um novo ponto de vista, e o dever de aprender um novo idioma rigoroso, mas fácil e psicologicamente mais aceitável, tem um efeito positivo para uma abertura para o mundo e para seus desenvolvimentos culturais e intelectuais. Na Índia, o conflito entre as partes, de um lado os favoráveis ao inglês e de outro lado do hindi parou de existir, e mesma sorte tiveram os conflitos lingüisticos na Bélgica, República dos Camarões, Nigéria e muitos outros países.

Na verdade, a humanidade deve muitíssimo àqueles que fizeram pressão aos países, para que estes organizassem cursos de Esperanto pelo mundo todo. Mas devemos um agradecimento especial aos secretários de governo que insistentemente se esforçaram para que vigorasse a primeira Declaração, que oficialmente restabeleceu a verdade sobre o Esperanto. Por causa dela, nossa língua internacional, pela primeira vez foi vista segundo uma perspectiva justa. Quando o público tomou conhecimento que durante décadas foi enganado, a língua começou a fazer sucesso, por isto ela rapidamente foi divulgada até mesmo antes que seu ensino geral fosse organizado.

GRAVE RESPONSABILIDADE

Se achei útil citar algumas enormes vantagens, que agora todos nós gozamos pela mudança de atitude em relação ao Esperanto, meu objetivo é acentuar a responsabilidade dos acusados pelo fato que esta mudança ocorreu tão tarde. Já em 1920 a Liga das Nações realizou uma pesquisa objetiva sobre o tema e recomendou aos Estados-membros em todo o mundo organizarem o ensino do Esperanto, para que ele se tornasse a Segunda língua de todos. A Liga percebeu isto como a melhor maneira para que se tivesse efetivado uma comunicação igualitária e internacional, que garantisse ao mesmo tempo a sobrevivência e prosperidade de todas as línguas e culturas. Mas eles ignoraram a recomendação da Liga. As boas qualidades do Esperanto sempre foram visíveis a qualquer um que fosse intelectualmente honesto e de interesse claro.

Já nos anos 1930, a literatura em Esperanto e o uso da língua em encontros internacionais estava tão desenvolvido, que negar seu valor cultural e humano era possível apenas se resignasse a própria honestidade ou o dever de ser objetivo. Então, durante décadas, a "elite" se absteve. Quando alguém fazia uma proposta com o objetivo de acelerar o uso do Esperanto, os membros desta assim chamada elite reagia de maneira totalmente contrária e sem basear suas respostas em considerações objetivas. Nunca eles tinham a idéia que eles deveriam provar suas afirmações. Que o Esperanto valia nada, isto eles consideravam evidente. Eis porque eles são dignos de serem condenados. Este processo deve ser útil como exemplo para mostrar ao povo do mundo, que a falta de um sistema democrático, a eliminação da objetividade, a recusa de controlar os fatos, a decisão de rejeitar uma proposta antes de estudá-la, a indiferença diante do sofrimento e a negligência com referência às prioridades baseadas em considerações éticas não podem ficar na impunidade.

A sociedade tem direitos. O direito à comunicação é um direito que a gente deve respeitar seriamente, assim como o direito à um tratamento igualitário. Quando os acusados dominavam a vida social, eles manipularam a opinião pública de uma maneira sutil, impondo nas mentes das pessoas uma série de equívocos, que em grande parte contribuíram para que a língua internacional neutra Esperanto tenha sido introduzida na sociedade de uma maneira tardia.

À todos vocês atualmente, é evidente que pessoas colocadas em situação de inferioridade, porque elas não podiam se exprimir numa língua estrangeira, eram vítimas de um sistema de comunicação mundial. Mas a assim chamada elite obrigava a olhar estas pessoas como culpadas. Culpadas pela tendência de não estudarem, por preguiça ou inferioridade cerebral. " Se eles não são capazes de se comunicarem, os culpados são eles mesmos: era obrigação deles estudarem línguas", eles insinuavam, nunca perguntando a si próprios se dominar uma outra língua nacional é possível para todos, e se não existe uma alternativa mais propícia para a ordem lingüística mundial, ou melhor dizendo: desordem.

Não podemos absolvê-los

Senhores, nada poderá inocentar os acusados.

Eles vivem num século no qual na justiça, assim como na ciência, nenhuma conclusão é tirada antes que os fatos sejam analisados. À despeito deste princípio, eles nunca se integraram sobre os fatos relativos ao Esperanto em seus raciocínios, e eles repetidamente concluíam que não havia sentido buscar uma sistema melhor de comunicação entre os povos do que o caótico e desigual sistema que reinava em todo lugar.

Eles vivem num século no qual quando muitas possibilidades se apresentam, devem-se compará-las para se poder escolher as propostas que apresentam as melhores vantagens e as que têm menos desvantagens. Vocês viram estas pessoas. Perguntados quando eles compararam na prática segundo uma série de critérios pré definidos os diversos sistemas de comunicação internacional, inclusive o Esperanto, eles vergonhosamente olhavam para o chão. "Sobre isto a gente nunca pensou", murmurou um.. Mas eles confessaram que em outros campos, quando eles tiveram que usar o dinheiro dos que pagavam impostos ou dos acionistas, eles lançavam editais para ofertas ou propostas, ou de outra maneira, consideravam uma série de possibilidades para compará-las e escolher a melhor.

Eles vivem em um século em que a discriminação é ilegal. Mas suas atitudes em relação às pessoas que tentavam torná-los conscientes sobre as potencialidades do Esperanto, e sobre sua realidade, freqüentemente eram discriminatórias; eles logo despachavam estas pessoas sem as escutá-las, sem ler ou considerar de uma maneira adequada seus documentos. Assim aconteceu de uma maneira notável como vocês descobriram ouvindo as testemunhas, junto à União Européia, mas muitos outros exemplos poderíamos apresentar à vocês. Nenhum fato que os possa absolvê-los existem em favor deles. Até agora há uma dúvida se eles têm consciência sobre a amplitude de frustrações, dos sofrimentos, dos inúteis desperdícios de tempo e energia, das perdas, do desperdício não aceitável e dos sofrimentos que foram causados por causa da ignorância sobre as realidades lingüísticas deles. Todos os aspectos negativos da desorganização lingüistica, os quais evitar seria tão fácil, como prova nossa atual maneira de viver, eles olhavam como inevitável, assim como a escravidão, durante séculos era vista como algo normal, de um tal modo, que até mesmo os escravos, viam como um aspecto inevitável da vida. Durante muitas décadas, as inúmeras vítimas da desordem lingüistica mundial eram mentalmente manipuladas para que elas acreditassem que para tal situação não havia alternativa. Isto é imperdoável, haja visto o nível intelectual dos responsáveis, assim como se levarmos em consideração seus treinamentos, científico e político, que necessariamente lhes educaram sobre a necessidade de serem objetivos e controlarem os fatos.

Senhores jurados , vocês devem para a justiça e também paras as gerações futuras uma declaração clara e contundente que aquelas pessoas foram culpadas. O presidente do tribunal agora os orientará sobre como...

(aqui o texto se interrompe abruptamente)
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