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quinta-feira, 5 de março de 2009

COMPREENSÃO RECÍPROCA, MAS COMO?

(Artigo publicado no Diário de Petrópolis, em 02.10.2000)
(*)Fernando J G Marinho

O n°4/92 da INTERNACIA PEDAGOGIA REVUO, órgão da LIGA INTERNACIONAL DOS PROFESSORES ESPERANTISTAS publicou um interessantíssimo relatório, elaborado por Elisabetta Vilisics Formaggio (Itália), sobre pesquisa escolar internacional relacionada à comunicação verbal entre estrangeiros.

A pesquisa foi desenvolvida em 21 escolas de ensino médio, no final da década de 80, envolvendo 2276 alunos de seis países da Europa.Trata-se de um relatório relativamente extenso, não havendo portanto condições de transcrevê-lo na íntegra. Embora a pesquisa tivesse sido realizada na década de 80, as conclusões parecem permanecer válidas até hoje.

Eis alguns trechos extraídos da parte conclusiva:

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"Não obstante o julgamento suficientemente objetivo de sua situação linguística , nosso entevistado padrão, até então, não havia raciocinado muito sobre os problemas de intercomunicação existentes no mundo (Nem na escola, nem fora da escola ele havia recebido estímulos para fazer isso). Segundo sua opinião, pode ser que a diversidade linguística dificulte o relacionamento entre os povos, mas ele não considera que isso seja um problema grave (Muito provavelmente ele se inclina para a opinião mais comum do mundo adulto: a babelesca situação é uma situação milenar, a solução dos eternos problemas é assunto para tradutores, intérpretes, professores de línguas).Após um pouco de raciocínio, ele concorda no entanto com o fato que um consenso em relação ao uso de uma única língua internacional seria o que há de mais racional."

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"Ele julga que possuir de nascença um instrumento universal, que os outros só conseguem depois de muito esforço e despesas, é uma grande vantagem para qualquer um e, segundo sua opinião, o estado, cuja língua oficial é usada internacionalmente, dispõe de uma situação completamente favorável e um poder de influência sobre os outros.Mas, ele não tem coragem de imaginar-se bem com o seu país nessa situação hegemônica"

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"Como a compiladora deste trabalho não crê na possibilidade prática de se criar nas escolas "poliglotas" em massa, ela se inclina para a solução dos problemas de comunicação recíproca através da adoção de uma língua internacional indispensavelmente neutra! Teoricamente, 36% dos entrevistados aprovaram esse recurso. É de se lamentar que a maioria deles não soubesse que tal língua-ponte neutra é uma realidade disponível, que funciona notavelmente, especialmente amada pelos jovens, pois para o seu perfeito domínio precisa-se de apenas uma fração do tempo que geralmente dedicamos ao aprendizado de qualquer outro idioma estrangeiro. Sim, trata-se da língua neutra internacional esperanto, que não pode deixar de merecer a atenção de todos que se ocupam do ensino e da educação da geração jovem e da convivência mais fácil da babélica população que habita nosso continente e nosso planeta inteiro."

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E os nossos professores e estudantes? O que pensam a respeito?

(*)marinho@npoint.com.br
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