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quinta-feira, 5 de março de 2009

E POR FALAR EM COMPETÊNCIAS...

(Artigo publicado no Diário de Petrópolis,em 23.09.2000)

(*)Fernando J G Marinho

A revista NOVA ESCOLA (www.novaescola.com.br) deste mês (setembro 2000) traz como matéria de capa um dos assuntos mais comentados pelos educadores da atualidade: o ensino por competências. O artigo assinado por Paola Gentile e Roberta Bencini, sob o título "Para aprender ( e desenvolver) competências" é extremamente interessante e não pode deixar de ser lido por todo aquele que se preocupa em contribuir para a construção de um mundo melhor.

Em resumo: "o objetivo dessa abordagem é ensinar aos alunos o que eles precisam aprender para ser cidadãos que saibam analisar, decidir, planejar, expor suas idéias e ouvir a dos outros".

Segundo nos informa o artigo em questão, "ninguém se arrisca a afirmar categoricamente quantas e quais são as competências a desenvolver nos alunos. A classificação mais aceita é a do educador colombiano Bernado Toro :1) Dominar a leitura, a escrita e as diversas linguagens utilizadas pelo homem; 2) Fazer cálculos e resolver problemas; 3) Analisar, sistematizar e interpretar dados, fatos e situações; 4) Compreender seu entorno social e atuar sobre ele; 5) Receber criticamente os meios de comunicação; 6) Localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada; 7) Planejar, trabalhar e decidir em grupo."

Naturalmente, a adaptação das nossas escolas a esse tipo de ensino por competência não se fará da noite para o dia. Se todos os atuais educadores já possuíssem, devidamente desenvolvidas, as competências que pretendemos sejam desenvolvidas nos estudantes de hoje, as dificuldades seriam bem menores. Felizmente, sabemos que não são poucos os chamados "Professores Nota 10" que atuam nas mais distantes regiões deste país desenvolvendo maravilhosos projetos, solucionando criativamente inúmeros problemas , desempenhando suas funções de forma admirável.

E, por falar em competências... , é para esses mestres e para seus entusiasmados discípulos que registramos aqui uma sugestão: não deixem de examinar , detalhadamente, o Projeto Sementeira Esperanto , disponível no sítio <www.npoint.com.br/sementeira > e de imaginar um meio de adaptá-lo às conveniências do estabelecimento de ensino onde atuam. Sugerimos ,ainda, especial atenção para com os textos já publicados nesta coluna e que podem ser vistos na página <www.npoint.com.br/sementeira/dpartig.html> . Estamos convencidos que a quantidade de informações contidas no citado endereço é mais do que suficiente para provocar frutíferos debates em torno da necessidade da adoção de uma língua neutra internacional. A variedade de problemas e de propostas que poderão ser geradas em função dos interesses despertados pelo assunto são inimagináveis. O que se pode garantir é que não faltarão oportunidades para o desenvolvimento de competências.

Aliás, segundo o maior teórico no assunto, Philippe Perrenoud, sociólogo suiço, o professor também precisa dominar determinadas competências. "Suscitar e animar as etapas de um projeto como método regular" é uma delas; "identificar e modificar aquilo que dá sentido aos saberes e às atividades escolares", é outra.

Finalizando a nossa conversa desta semana, gostaria de retificar a informação contida no nosso último artigo "Curso de Esperanto pela Rede" : O Prof. José Lunazzi, Coordenador do citado curso é professor da UNICAMP e não da USP, como foi publicado.

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